quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CESPE - POLÍCIA FEDERAL (2004)

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1. Em "Não se pode negar que o advento...", o sujeito é "que o advento...criou...", pois esta é uma oração subordinada substantiva subjetiva, ou seja, faz papel de sujeito (não se pode negar ISSO). E o "se" é partícula apassivadora (com verbo transitivo direto). Para ser índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser intransitivo ou transitivo indireto (ex: Vive-se bem aqui). Observe que podemos escrever esta frase na voz passiva analítica: ISSO não pode ser negado. Apenas esta explicação já deixa o item errado, mas o "se" da linha 16 também não é índice de indeterminação do sujeito, e sim, pronome reflexivo. Nesta linha temos uma voz reflexiva em que o sujeito (a ilusão) é agente e paciente, ou seja, faz e sofre a ação imposta pelo verbo. Neste caso, temos uma locução verbal (começou a desfazer-se). (E)

2. O advento realmente significa vinda, chegada, mas no singular. Neste item, é sugerida a troca pelo termo no plural, o que deixa de concordar com o verbo "criou". Desta forma, não se preserva a correção gramatical. Para tanto, o verbo deveria ficar no plural: "...as chegadas dos regimes...criaram...". (E)

3. Vizinhos, neste caso, significa os países sul-americanos vizinhos do Brasil, já que fala-se da América do Sul. (C)

4. Vejam os elementos de coesão (primeiro e segundo) nos parágrafos seguintes e a retomada do termo ilusão (citada no início do texto) no último parágrafo para o fechamento do texto. (C)

5. A preposição é exigida pelo verbo florescer: "...a desigualdade floresceu em países...". (E)

ATENÇÃO: É comum as instituições que elaboram os concursos públicos inverterem a ordem das frases para tentar confundir o candidato. Fique atento!!

6. Este pronome átono refere-se a países. Se colocarmos a frase na ordem direta, veremos melhor esta referência: "a desigualdade floresceu em países que...,aproximando-os (esses países) de Brasil..." (C)

7. "Ao invés de" significa "ao contrário de" e mostra que "aumentar a riqueza" não acontece. "Apesar de" dá uma idéia adversa onde as duas coisas acontecem: "aumentar a riqueza..." e "induziu enormes...". (E)

8. O termo entre travessões na linha 2 justifica o que é dito neste item: "...nações ricas e seus prepostos...". Preposto quer dizer posto antes e pode ser interpretado aqui por nações em desenvolvimento ou emergentes. (C)

9. A forma composta (pretérito perfeito composto) "tem produzido" exprime geralmente a repetição de um ato ou a sua continuidade até o momento em que falamos. O verbo "Vir" seguido de gerundio (vem produzindo) expressa uma ação durativa que se desenvolve gradualmente em direção à epoca ou ao lugar em que nos encontramos. (E)

10. Sem muitas explicações neste item. As maneiras mostradas realmente marcam oposição. (C)

11. O ponto-e-vírgula deve ser utilizado na separação de orações coordenadas de certa extensão, em enumerações, em considerandos de decretos e itens de artigos. Caberia aqui um ponto-final, fechando o período. (E)

12. Neste caso, para separar frases explicativas, os travessões tanto podem ser substituídos por parênteses como por vígulas. (C)

13. O sinal de dois-pontos pode ser usado antes de uma enumeração que é o caso deste item. Aqui, enumeração de elementos caracterizadores de mercado. O mercado é livre..., o mercado é pleno... (C)

14. Reduzir em 20 bilhões significa retirar 20 bilhões da quantia total. Reduzir a 20 bilhões significa que a quantia total fica 20 bilhões. (E)



15. A oração subordinada condicional da linha 4 ("...se levarmos em conta que o Havaí é um território extracontinental") torna este item verdadeiro, ou seja, a condição para os Estados Unidos não terem sido alvo de ataques é o Havaí não fazer parte dele. Podemos concluir, então, que o Havaí já foi alvo de ataques. (C)

16. Diz o texto na linha 8: "Ela é adjetiva...está acontecendo: há um longo conflito e não uma longa guerra." Em momento algum subentende-se aqui um curto conflito. (E)

Leiam o mandamento 8.

17. O verbo "ficou" tem sujeito oracional (oração subordinada substantiva subjetiva, que faz papel de sujeito e pode ser substituída pelo pronome ISSO) com o qual ele concorda, ou seja, ISSO ficou muito claro. (E)

18. Os dois-pontos servem, entre outras coisas, para indicar um esclarecimento, explicação. Neste item, o pronome "algo" é esclarecido adiante com o trecho "o surgimento de uma entidade..." (C)

19. Se tirarmos os dois-pontos, colocarmos uma vírgula no lugar e acrescentarmos o termo "que é" depois dela, a oração passa a ser subordinada adjetiva explicativa porque tem a presença agora de um pronome relativo (que) referindo-se a "algo". Desta forma, o texto continua com um sentido explicativo. (C)

20. Observem o trecho: "Não é mais o governo americano que faz a guerra", ou seja, ele já fez em algum momento anterior. Agora, este outro trecho: "Não é ainda o governo americano que faz a guerra", ou seja, ele ainda não a fez, mas pode vir a fazer num momento posterior. (E)






quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CESPE - SERPRO(2005)

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1. A linha 20 confirma este item como verdadeiro: "Há a leitura da trama, talvez a mais superficial" (C)

2. Não existe a conjunção "na medida em que". Esta expressão existe, mas onde o que é pronome relativo. A conjunção correta é "à medida que". (E)

3. No final do texto, podemos confirmar este item como verdadeiro: "Assim (fazendo leituras), aprendemos a ler,..., a viver, enfim." (C)

4. A passagem "A cada livro que lemos nos transformamos um pouco mais, e em algo melhor" confirma este item como verdadeiro. (C)

5. Cuidado!! Uma conclusão não se tira por trechos isolados (como o da linha 2/3) e, sim, por todo o texto. Se não existissem qualidades, não existiriam tipos de leitura, e o texto fala em trama, sentimentos, ideologias, ... (E)

6. No "se" da linha 12, temos: "A verdade do autor, por sus vez, torna-se uma nova verdade, ampliando-se...", ou seja, a verdade amplia a si mesma. Morfologicamente, o "se", aqui, é um pronome reflexivo e, sintaticamente, ele é objeto direto, quem amplia, amplia alguma coisa. No "se" inserido depois de "incorporando" temos: "...ampliando-se, recebendo e incorporando-se...", ou seja, a verdade também incorporando a si mesma. Este "se" também seria, morfologicamente, pronome reflexivo e, sintaticamente, objeto direto, mas acontece que o item é falso porque esta inserção causaria uma mudança no sentido do texto: o objeto direto deixaria de ser "uma nova interpretação" para ser o "se". (E)

7. Nesta frase, temos uma oração subordinada comparativa. Neste caso, podemos identificar a presença ou não da crase, trocando a palavra feminina (mobilidade) por uma masculina (sucesso, por exemplo): "O sucesso de um livro é tão extraordinário quanto o de um leitor". Não existe a presença da preposição "a" aqui. O que existe é conjunção + artigo. (E)

8. "Do autor" refere-se à leitura dos sentimentos: ...e há a leitura dos sentimentos do autor. (E)

9. Com o verbo no singular, a leitura possibilita; no plural, os sentimentos possibilitam. Existe aí um pronome relativo que no singular refere-se à leitura e no plural refere-se aos sentimentos. Portanto, a interpretação fica alterada. (C)

10. Com o "e", a cadência provoca e refina. Temos a presença, novamente, do pronome relativo (que) que se refere à cadência. Substituindo-se o "e" pela vírgula temos: a cadência provoca e o prazer estético refina. Existem aqui duas orações subordinadas adjetivas explicativas: uma explicando cadência; a outra, prazer estético. (C)



11. Esta forma de correspondência é a carta, faltando, depois do cargo, o endereço. Ela é uma Forma de correspondência com personalidade pública ou particular, utilizada para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações. O aviso não existe em correspondências oficiais. (C)

12. A forma correta seria:

"A Sua Excelência o Senhor
Juliano Pereira
Ministro da Fazenda
" (E)

13. A concordância relativa às formas de tratamento utilizadas (Ex. V.Sa., V.Exa., etc.) é feita na 3a pessoa do singular. (C)

14. Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial:

Respeitosamente - para o Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional, Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Atenciosamente - para as demais autoridades. (E)

15. "Esta secretaria" refere-se à secretaria de onde se fala, no caso, a Secretaria de Controle Interno. (E)